A rua que vejo é a rua que em mim mora
A fotografia funciona também como documento social e antropológico. Sabendo disso, Karin Brenner usa da curiosidade e exploração visual para mergulhar em novas vivências e retratá-las. Qual é o estilo de vida de um povoado em Bangkok? Como se relacionam as pessoas que cruzam diariamente com as faces grafitadas do muro de Berlim? Essas e outras perguntas são respondidas ou, às vezes, amplificadas através de seus retratos.
A série “A rua que vejo é a rua que em mim mora” reúne registros de povos e sociedades, reflexos da interação entre pessoas e seus espaços de vivência. Enquanto brinca com cores, movimento e contrastes, Brenner evoca olhares poéticos, cenas cotidianas, a solidão humana ou a superpopulação de grandes metrópoles.
Assim, os paradoxos entre centro e periferia, urbano e rural e os mais variados tipos de fés e rituais vêm à tona através de seus registros.